http://www.youtube.com/user/bambam007777
ASPOM
A luta continua na certeza da vitória
sábado, 31 de dezembro de 2011
RETROSPECTIVA 2011
Iniciamos o ano combatendo uma prática covarde que intimida e ameaça toda a tropa, a transferência por necessidade de serviço, o SD PM LEITE, permanece no 11° BPM, sob a força de uma liminar parcial;
Washington Luis, Vice-Governador, recebe militares, mostrando total descaso com a reinvindicações, Deputados Zé Carlos é Presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Maranhão;
02 de maio é lançado a OPERAÇÃO PADRÃO, no Maranhão, de uma forma altamente responsavel, pois a ASPOM sabia que o melhor momento de parar seria aquele momento, pois não existia condições minimas de trabalho começando pelo falta do fardamento;
MAJOR ALDEMAM, Presidente da Associação dos Oficiais, interrompe a OPERAÇÃO PADRÃO, apresentando uma decisão do STF, sobre nosso escalonamento vertical, divulgando de maneira falsa o imediatismo da solução financeira dos PM e BM;
A ASPOM participa e apoia a criação da ASSEPMA;
MILITARES recebe fardamento, depois de dois anos, depois da ameaça do inicio da OPERAÇÃO PADRÃO;
Reuniões são intensificadas na Assembleia sem muito êxito, é preciso mudar as estrategias, pois governo se mostra inerte as reivindicações;
SECRETARIO DE SEGURANÇA faz reunião na secretaria atentando 18 pontos, cumprindo apenas um, o aumento do ticket alimentação, depois de uma passeata unificada com todos os profissionais de segurança pública do Maranhão;
A ASPOM é assessorada por Sebastião Carlos a verificar o orçamento do próprio governo;
O economista, Professor Sebastião Rocha, apresenta dados do orçamento do governo, e defasagem salarial da PM e BM nos últimos três anos, provocando indignação em todo o Estado;
Orçamento não contempla PM e BM;
Indignação generalizada em todo o Estado, a paralisação é inevitável, o estopim da paralisação iniciasse com o aumento dado a Policia Civil;
PM e BM param por 4horas, no dia 8 de novembro de 2011, retornando com a promessa do governo de atenderem as reinvindicações militares;
Governo não cumpri acordo com os militares, indignados com o descumprimento, militares resolvem em assembleia geral paralisar de vez todas suas atividades;
Iniciada a REVOLUÇÃO DOS MILITARES ESTADUAIS, governo inicia retaliações ao movimento, com a imposição de multa diária de R$ 200 (duzentos reais), prisão preventiva dos lideres do movimento, ameaça de expulsão dos militares, envio do exercito e da força nacional, o clima de negociação é tenso por meio da presença de um governo tirano;
O Senador João Alberto negocia e apresenta uma proposta viável para ambas as partes, inclusive a anistia de todos os envolvidos;
Militares retornam suas atividades normais, com um clima tenso, governo impõe a abertura de IPM aos participantes;
2012 virá e estamos prontos para combater a criminalidade e mal que nos rodeia, desejamos e vamos lutar por uma sociedade mais justa.
FELIZ 2012
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
SÃO PEDRO RECEBE NA PORTA DO CÉU UM SOLDADO DA POLICIA MILITAR DO MARANHÃO.
Por: “A voz que clama na caserna”
O conto a seguir tem o título chamado: Assim é feito nas casernas do Maranhão, porém seus personagens são frutos da “imaginação” do indignado aventureiro das palavras que aqui o narra:
Morre
mais um soldado na Policia Militar do Maranhão, entre tantos que já
foram sem graduação, e São Pedro sai na porta do céu para recepcioná-lo.
Sem saber sua graduação São Pedro comenta:
“Seja
bem vindo bravo Policial Militar, há anos venho acompanhando sua
atuação lá na terra: Você não se corrompeu, não dormiu quando era
sentinela da hora, atendeu todos os chamados daquele bendito radio
barulhento que não cala nem noite e nem dia, não chegou atrasado ou
faltou ao serviço, nunca reclamou de suas férias sempre atrasadas, não
recorreu ao Ministério Público por não gozar suas merecidas licenças
premio, trabalhou por muitas vezes doente, pegou chuva no inverno e
engoliu muita poeira no verão, trabalhou em todo o policiamento extra
que te arrumaram ao longo de sua carreira militar, esteve presente em
todos os atos cívicos, nas promoções de Tenentes a Coronel você marchou
em desfile até sair a sola do pé, engoliu o pão que o diabo amassou e as
almas penadas assaram no forno do inferno e lhe serviram como refeição
nas cozinhas das casernas por onde você passou, sempre fez tudo baseado
no SIM SENHOR, nunca foi punido, são vários os seus elogios publicados
em sua ficha individual sempre por bons serviços prestados etc. etc.
etc.”
Então São Pedro para e pergunta:
“Desculpe-me
é que tenho muitos afazeres e com certeza devo ter perdido alguns
capítulos da novela de sua vida lá na terra, porque não estou
encontrando na sua ficha individual as suas promoções de Cabo, Sargento
etc. etc. etc.”.
O Soldado fala pela primeira vez depois de morto:
“Não
São Pedro, eu morri e não houve vaga para me promoverem nem ao menos a
Cabo. A minha família ficou com a esperança de receber minha promoção
pós-morte, receber também uma medalha de latão barato e de depositarem
uma coroa de flores de plástico no meu tumulo no dia do Soldado ou no
aniversario da Policia”.
São Pedro examina mais uma vez sua ficha individual e não encontrando falhas diz com pesar:
“Como
sua graduação de Soldado é folclórica o que eu poço fazer é lhe arrumar
uma vaga de ascensorista no elevador que vai do inferno para o céu; Que
é para você não perder a prática de levar as pessoas a subir na vida”.
O
Soldado então pede para São Pedro para ir para o inferno alegando que
por lá encontraria muitos ladrões que ele prendeu e viu morrer na
prisão. E completa:
“Só assim eu volto a ser autoridade novamente”.
São Pedro balança a cabeça e diz:
“Lamento, mais os ladrões que por aqui chegaram foram todos para o céu”
Pergunta o Soldado:
“Como isso foi possível?”
Responde São Pedro:
“Usando aquela velha liminar expedida por Jesus Cristo lá na cruz do calvário a um antigo companheiro”.
O Soldado perplexo com o que estava acontecendo desabafa:
“Eu prefiro ficar com o diabo no inferno a ter que passar a eternidade carregando gente para cima e para baixo”.
Então São Pedro completa:
“Você é o que a sua profissão faz de você”
E finaliza:
“Infelizmente,
também, no inferno o diabo já reservou a grande maioria das vagas para
os seus superiores hierárquicos lá da terra que não podem ficar sem
promoções”
Lamentavelmente
no Maranhão o regime tirano das promoções para soldados funciona no
regime de apaniguados. Merecimento e bravura só funcionam para os que
fazem parte de um esquema interno entre Comandantes que viola a lei, a
ética e a moral.
É
triste, se os soldados fossem respeitados nos seus direitos, todos
eles, do ano de 2002 para trás, já deveriam ter sidos promovidos, pois
legalmente já adquiriram esse direito.
Digamos então que as graduações sejam no regime de bravura; Com certeza muitos já teriam sido promovidos a Coronel.
Infelizmente
bravura é substituída por babura; Quem puxar mais saco ou for útil aos
esquemas internos recebe os favores e as graduações.
Lamentavelmente o fato não é só interno é político também, só é preciso encontrar um padrinho.
Bom seria viver numa instituição seria;
Estar todos os dias dentro da justiça;
Romper com o atrasado e indigesto militarismo;
Ter valor e dignidade profissional;
Orgulhar-se de ser Soldado de Policia no Maranhão.
Publicado pelo SD PM WIDEVANDES (IMPERATRIZ)
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
REAJUSTE SACRAMENTADO PELO PARLAMENTO
A
Assembléia Legislativa do Maranhão na última sessão realizada
hoje(21/12), no qual na pauta das discussões estava a votação do
orçamento de 2012. As discussões giraram em torno de projetos que foram
apresentados pelos parlamentares numa tentativa DE alterar o orçamento,
que de acordo com alguns parlamentares o orçamento está cheio de erros
que deveriam sofre as alterações através de emendas parlamentares. “O que queremos é ajudar o governo por entender que esta 'peça' é repleta de erros.(dep. Rubens Junior).
Dentro do Plenário Deputado Nagib Haickel tem uma frase altamente
sugestiva e que representa bem um parlamento de qualquer democracia:
“Não há democracia sem parlamento livre”(José Sarney), realmente a frase
do senador é a essência de qualquer parlamento democrático que respeita
o verdadeiro sentido público das estruturas democrática, todavia quando
se fala da província maranhense, essa frase perde totalmente o seu
sentido e a lógica se torna algo etéreo numa dimensão inacessível ao
povo do Maranhão, é lamentável vê um parlamento que está totalmente
subjugado ao ditames do governo, matérias de suma importância para o
povo maranhense foram jogadas no esgoto puramente por uma questão de
conveniência da oligarquia. Vejam os projetos que foram rejeitados:
A
Assembleia Legislativa rejeitou nesta quarta-feira (21) emenda ao
projeto de lei orçamentária de 2012, de autoria do líder da Oposição na
Casa, deputado Marcelo Tavares (PSB), destinando R$ 100 milhões para
investimentos no setor agrícola do Estado do Maranhão.
Vice-líder
do bloco de Oposição, o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) teve
seus destaques à Lei Orçamentária (LOA) 2012 rejeitadas pela maioria do
Plenário. As emendas, de números 251 a 266, garantiriam recursos para a
realização de obras nas áreas de infraestrutura, saneamento básico,
segurança pública, e destinariam verbas para as secretarias estaduais de
Agricultura, Indústria e Comércio e Turismo, naquilo que o parlamentar
qualificou como “correções aos equívocos” apresentados na elaboração da
LOA.
A
emenda 249/11 ao orçamento do governo do Estado, apresentada pelo
deputado Luciano Leitoa (PSB), que propunha a destinação de R$ 5 milhões
para a estruturação da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), na
cidade de Timon, foi rejeitada, na sessão da Assembleia desta
quarta-feira (21).
Segundo
Luciano Leitoa, a emenda se justifica pelo fato de a Uema funcionar na
cidade de Timon em uma escola do governo do Estado, que tem orçamento
mensal de R$ 1.500. “Esta é a melhor forma de retribuirmos Timon pela
votação que recebemos. Por isso peço o apoio, principalmente, de cada um
dos deputados votados em Timon como, por exemplo, o deputado Alexandre
Almeida (PT do B), Edilázio (PV), Eduardo Braide (PMN)”, apelou Luciano
Leitoa.(Fonte: http://www.al.ma.gov.br)
O Projeto do deputado Zé Carlos que destinava setenta
milhões de reais para Segurança Pública foi rejeitado pelo plenário da
Assembléia Legislativa. Os efeitos colaterais da greve dos PM/BM foram
sentidos também nos parlamentares que deram apoio incondicional ao
movimento dos militares. A Casa do Povo se tornou hoje, a casa de um
povo, a do governo imperialista. É bom que os militares de todo o
Maranhão possam refletir muito bem nas próximas eleições sobre quem é
quem, infelizmente o que assistimos foi um festival de teatro por parte
dos líderes governistas, parlamento livre só se for na China.
Nessa
sessão “histórica” os parlamentares votaram o projeto de Lei nº 314/11,
dispõe sobre os valores dos subsídios dos membros da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar.
Art.
1º Os valores dos subsídios dos membros da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros do Maranhão são os estabelecidos no anexo desta lei, a
partir das datas nele especificadas.
Art.
2º O valor do auxilio-alimentação instituído pela lei nº 306, de 27 de
novembro de 2007, aos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar, a partir de 1º de agosto de 2012, fica estabelecido em R$
300,00(trezentos reais).
Art.
3º O disposto na presente Lei aplica-se às pensões amparadas pelo art.
7º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.
Art. 4º As despesas decorrentes desta Lei correção à conta dos créditos orçamentários próprios.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art.6º Fica revogada, a partir de 1º de agosto de 2012, a Lei nº 9.450, de 30 de agosto de 2011.
ANEXO
TABELA DE SUBSÍDIO
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar
POSTO OU GRADUAÇÃO
|
1º de março de 2012
|
1º de março de 2013
|
1º de março de 2014
|
CORONEL
|
11.487,18
|
12.291.28
|
13.151,67
|
TEN CORONEL
|
8.856,62
|
9476,58
|
10.139,94
|
MAJOR
|
7.891,69
|
8.444,11
|
9.035,30
|
CAPITÃO
|
6.478,77
|
6.932,28
|
7.417,54
|
1º TEN
|
4.652,31
|
4.977,97
|
5.326,43
|
2º TEN
|
4.169,85
|
4.461,74
|
4.774,06
|
ASPIRANTE
|
3.664,41
|
3.920,92
|
4.195,38
|
ALUNO CFO 3º
|
2.331,90
|
2.495,13
|
2.669,79
|
ALUNO CFO2º
|
2.251,49
|
2.409,09
|
2.577,73
|
ALUNO CFO 1º
|
2.159,59
|
2.310,76
|
2.472,51
|
SUB TEN
|
3.503,59
|
3.748,84
|
4.011,26
|
1º SGT
|
3.113,03
|
3.330,94
|
3.564,10
|
2º SGT
|
2.699,49
|
2.888,45
|
3.090,64
|
3º SGT
|
2.504,21
|
2.679,50
|
2.867,06
|
CABO
|
2.331,90
|
2.495,13
|
2.669,79
|
SOLDADO
|
2.240,00
|
2.396,80
|
2.564,58
|
O DEPUTADO NETO EVANGELISTA FALA DA ANISTIA COM URGÊNCIA
O dep. Neto Evangelista usou a tribuna para relembrar uma das pautas de negociação do governo com os militares, a anistia. “
O deputado Neto Evangelista (PSDB) defendeu, na manhã desta
quarta-feira (21), a proposta de que a Mesa Diretora da Assembleia
Legislativa encaminhe ao governo do Estado uma mensagem propondo a
anistia às infrações administrativas que porventura possam ter sido
cometidas pelos policiais militares e bombeiros, durante o período em
que estiveram em greve, no mês de novembro passado. Neto Evangelista
lembrou que, ao final da paralisação dos militares da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar, foi feito um acordo com a categoria,
assegurando-lhe a anistia. “Ocorre que a anistia, quanto ao Código Penal
Militar, é de competência federal, mas existe também a anistia pelas
infrações administrativas, que é de âmbito do governo do Estado”,
afirmou o deputado.( http://www.al.ma.gov.b)
“Então
eu peço ao Senhor Presidente, aos senhores líderes de blocos que possam
pedir, encarecidamente, ao Governo do Estado, que possa enviar ainda de
hoje para amanhã, para que esta Casa possa aprovar a anistia em relação
às infrações administrativas quanto à paralisação dos militares aqui em
nosso Estado. É muito importante que isso possa acontecer ainda amanhã
no ultimo dia de sessão ordinária desta Casa. Então peço novamente que
os senhores líderes e o Senhor Presidente possam intervir junto ao
Governo do Estado para que amanhã nós possamos votar e garantir anistia
assegurada pelo Governo do Estado na negociação para os militares do
nosso Estado do Maranhão”, declarou Neto Evangelista.” .( http://www.al.ma.gov.b)
Tudo
bem que o acordo está sendo cumprido em parte no que tanje ao reajuste
salarial, contudo a 2º pauta que é a anistia está sendo descumprida de
forma deliberada, IPM,s sindicâncias, FATD, represália, perseguições de
forma escancarada, isso incluindo os assédios morais. Não adianta da com
uma mão e tirar com a outra, as entidades estão tentando reverter junto
com o Secretário de Segurança essas atitudes por parte da hierarquia
militar. O problema é muito mais grave do que possamos imaginar, o
deputado Neto pediu, porém o seu pedido foi jogado no mar do
esquecimento, porque até o presente momento(21/12), às 16:51 hrs, o
governo não mandou nenhuma mensagem de pedido de anistia, dizem que essa
mensagem só será apresentada no retorno do recesso parlamentar no mês
de fevereiro de 2012, até lá vamos preparar nosso lombo, porque o
chicote vai rolar solto. Ou então todo mundo já sabe o caminho.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Manoel Ribeiro pede urgência na votação do aumento dos policiais
A Assembleia Legislativa aprecia na sessão ordinária de hoje
(terça-feira 20), o projeto de lei 314/2001, de autoria do governo do
Estado, reajustando o subsidio dos policiais militares e do Corpo de
Bombeiros.
O anúncio foi feito na manha desta terça-feira (19) pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB), durante reunião na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Casa.
Manoel Ribeiro afirmou que recebeu o projeto da governadora Roseana Sarney (PMDB) na tarde de ontem (19). Na manhã de hoje ele pediu urgência na votação da matéria, que será votada, em plenário, na sessão de hoje.
Para o parlamentar, o reajuste é uma reivindicação dos policiais militares e bombeiros, prontamente atendida pela governadora Roseana Sarney. Segundo a mensagem, o reajuste será concedido a partir de 1º de março de 2012.
De acordo com a mensagem do governo do Estado, até o dia 1º de março de 2014, os subsídios dos soldados da PM e do Corpo de Bombeiros subirão de R$ 2.240,00 para 2.564,50. Já os subsídios dos coronéis da PM e do Corpo de Bombeiros subirão, até o dia 14 de março de 2014, de R$ 11.487,18 para 13.151,67.
O anúncio foi feito na manha desta terça-feira (19) pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB), durante reunião na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Casa.
Manoel Ribeiro afirmou que recebeu o projeto da governadora Roseana Sarney (PMDB) na tarde de ontem (19). Na manhã de hoje ele pediu urgência na votação da matéria, que será votada, em plenário, na sessão de hoje.
Para o parlamentar, o reajuste é uma reivindicação dos policiais militares e bombeiros, prontamente atendida pela governadora Roseana Sarney. Segundo a mensagem, o reajuste será concedido a partir de 1º de março de 2012.
De acordo com a mensagem do governo do Estado, até o dia 1º de março de 2014, os subsídios dos soldados da PM e do Corpo de Bombeiros subirão de R$ 2.240,00 para 2.564,50. Já os subsídios dos coronéis da PM e do Corpo de Bombeiros subirão, até o dia 14 de março de 2014, de R$ 11.487,18 para 13.151,67.
Marcelo: governo omitiu dados na negociação com os militares
O líder do Bloco de Oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB),
denunciou da tribuna da Assembleia, nesta terça-feira (20), que o
governo do Estado faltou com a verdade durante as negociações que
puseram fim ao movimento paredista dos Militares e Bombeiros, uma vez
que dizia ser de R$ 70 milhões o impacto na folha de pagamento com o
reajuste concedido.
Segundo Marcelo, a mensagem da governadora encaminhada à Assembleia, propondo o reajuste do Militares e Bombeiros, comprova que o governo não foi transparente nas negociações, pois o impacto na folha será R$ 43 milhões e não de R$ 70 milhões, como afirmava o governo.
“Esse governo mente sempre. O impacto na folha com o reajuste dos militares é de quase metade do valor anunciado e propagandeado pelo governo. Está provado que o governo omitiu dados”, afirmou.
De acordo com Marcelo Tavares, o governo do Estado vai gastar com propaganda muito mais do que com o justo reajuste concedido aos militares, pois consta do orçamento do governo para 2012 o valor de R$ 53 milhões para a área de propaganda.
“O resultado dessa prática irresponsável do governo do Estado é a piora nos indicadores econômicos e sociais do Maranhão. É por isso que o Maranhão, hoje, não tem segurança, presta um péssimo serviço de Saúde e ver aumentar, a cada dia, o índice de criminalidade”, argumentou.
“Num país em que houvesse uma verdadeira democracia, a governadora já teria sido afastada por prática de crime de improbidade administrativa, considerando que ela é dona da maioria dos meios de comunicação do Estado do Maranhão. Então, ela paga com uma mão e recebe com a outra. Só mesmo no Maranhão isso é possível”, concluiu.
Segundo Marcelo, a mensagem da governadora encaminhada à Assembleia, propondo o reajuste do Militares e Bombeiros, comprova que o governo não foi transparente nas negociações, pois o impacto na folha será R$ 43 milhões e não de R$ 70 milhões, como afirmava o governo.
“Esse governo mente sempre. O impacto na folha com o reajuste dos militares é de quase metade do valor anunciado e propagandeado pelo governo. Está provado que o governo omitiu dados”, afirmou.
De acordo com Marcelo Tavares, o governo do Estado vai gastar com propaganda muito mais do que com o justo reajuste concedido aos militares, pois consta do orçamento do governo para 2012 o valor de R$ 53 milhões para a área de propaganda.
“O resultado dessa prática irresponsável do governo do Estado é a piora nos indicadores econômicos e sociais do Maranhão. É por isso que o Maranhão, hoje, não tem segurança, presta um péssimo serviço de Saúde e ver aumentar, a cada dia, o índice de criminalidade”, argumentou.
“Num país em que houvesse uma verdadeira democracia, a governadora já teria sido afastada por prática de crime de improbidade administrativa, considerando que ela é dona da maioria dos meios de comunicação do Estado do Maranhão. Então, ela paga com uma mão e recebe com a outra. Só mesmo no Maranhão isso é possível”, concluiu.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Convite
Convidamos a todos os militares do Estado do Maranhão a enviar sugestões sobre o Código de Ética Militar, em substituição ao famigerado RDE, e também sobre os critérios de promoção de oficiais e praças da Policia Militar.
Solitamos sobretudo urgência, pois será apresentado em breve para aprovação imediata.
Solitamos sobretudo urgência, pois será apresentado em breve para aprovação imediata.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
AS MARCAS DA INTOLERÂNCIA PARTE II
A CASTRA DOS CORONEIS E SEUS SEGUIDORES
A
esmagadora maioria dos Coronéis de Policia de todo Brasil sempre
tiveram uma muralha em sua volta devido o papel maquiado que Foi criado
por governantes, gestores, a sociedade desenformada e corruptos que
fizeram uso dessa manobra de controle da população quando se revela
contra o sistema, dando ordens a esses homens para controlar seus
subordinados por meio de outro dispositivo, o RDE (Regulamento
Disciplinar do Exercito), regulamento esse que na ultima paralisação dos
profissionais de segurança do Maranhão foi um dos itens da pauta da
negociação, mas, isso com certeza não agradou a esses manipuladores da
massa dos profissionais de segurança, tanto é que após a volta das
praças ao serviço começaram as retaliações por alguns coronéis e seus
seguidores. Retaliações essas sem motivo concreto, a não ser a raiva de
essa muralha ter sido rompida, isso foi tão drástico para essas pessoas
que foi até tema de discussão no CNCG (Conselho Nacional de
Comandantes Gerais). Diante disso, vou relatar alguns desses fatos
acontecidos com praças e com alguns oficiais do Maranhão, e que será
exposto para a imprensa local, aos órgãos e autoridades responsáveis
pelo acordo recente.
![]() |
Todas as fotos são dos armários do CEFAP que foram violados |
OS FATOS
No
dia 03 de dezembro de 2011 (1º dia após a paralisação), dia de
apresentação aos Batalhões, após todos os acordos assinados, um em
especial que garante anistia, e conseqüentemente, a não represália aos
policiais que haviam participado do movimento de paralisação.
No Batalhão de Policiamento de Choque esse acordo de imediato não fora obedecido, pois os Policiais da Seção Administrativa: 1º SGT PM 536/80 HILARIÃO Silva Santos (31 anos de serviço e 50 anos de idade), 1º SGT PM 059/92 MAURÍCIO Carlos Leite Louzeiro Santos (com problema de saúde e o comandante consciente disso), 2º SGT PM 25/81 José Ribamar de ALMEIDA Santos (30 anos de serviço e 49 anos de idade), CB PM GETÚLIO Alves Pereira Santos (21 anos de serviço e 56 anos de idade), SD PM 512/01 KLEBERTH Lima Silva, SD PM 901/07 José Ribamar Carneiro LUCENA Júnior, foram retirados das funções administrativas e remanejados para compor as Viaturas, sobre a alegação de que as funções antes ocupadas eram de “confiança” do comando, por isso, os mesmos não poderiam mais exercê-las.
Com os SD PM 131/02 Marcos Daniel Pereira CABRAL e o SD PM EMANOEL, o
procedimento foi mais drástico; ambos foram transferidos, SD Emanoel
retornou ao seu antigo Batalhão (1º BPM) e o SD PM CABRAL fora
transferido para cidade de Zé Doca, 400 km da Capital onde o mesmo
reside com sua família e está cursando a faculdade de Direito. Este
tendo que trabalhar a 400 km da capital, como conseguirá concluir tal
curso e dar assistência à sua família?
Aos demais, as ameaças que tudo será dificultado, licenças, férias, até uma simples permuta foi dado ordens ao CAP QOEPM Valter WASHINGTON
Teixeira para fazer isso e ele vem assim fazendo, o ambiente de
trabalho torna difícil à permanência dos policiais que são 44 no total, a
grande maioria acredita que a transferência é a melhor alternativa,
mas até isso se tornou improvável já que o Comandante do Batalhão, Maj DIÓGENES
Cleon Barbosa Azevedo, só autoriza mediante permuta (é sabido que o
militar pode requerer a saída da sua unidade de serviço, a partir de 02
anos trabalhados na mesma).
O Comandante em questão bem sabe que incorre em abuso de autoridade e assédio moral tomando tais atitudes, fere a dignidade humana e desclassifica qualquer autoridade superior a este, em não acatar o acordo feito nas três esferas de poder deste Estado. Por esses motivos relevantes e nesse ambiente de hostilidade ninguém desejar permanecer, por isso, pedimos a intervenção da Comissão Permanente e demais autoridades competentes em ajudar a resolver essa situação.
O Comandante em questão bem sabe que incorre em abuso de autoridade e assédio moral tomando tais atitudes, fere a dignidade humana e desclassifica qualquer autoridade superior a este, em não acatar o acordo feito nas três esferas de poder deste Estado. Por esses motivos relevantes e nesse ambiente de hostilidade ninguém desejar permanecer, por isso, pedimos a intervenção da Comissão Permanente e demais autoridades competentes em ajudar a resolver essa situação.
RELAÇÃO DE PM’S QUE ESTÃO SENDO PERSEGUIDOS PELO CMD DO CHOQUE APÓS MOVIMENTO.
SGT
HILARIÃO; SGT ALMEIDA; CB GETÚLIO; SD LOPES; SD APRÍGIO; SD RUBENS; SD
LUCENA; SD EMANOEL; SD CABRAL; SD FLÁVIO; SGT CRISANTO; SGT MESSIAS;
SGT SILVIO; SD KLEBERTH; SD FRANKLIN; SD RODRIGUES; SGT JOACLÊ; SGT J.
BATISTA; SGT ASSUNÇÃO; SGT CRISANTO; SGT L. GARCÊS; CB SODRÉ; CB
AQUILES; CB ROGÉRIO; CB HAMILTON; CB MORAES; CB LUCIVALDO; CB FARIAS; CB
ISAIAS; CB C. MENDES; CB ANCHIÊTA; SD M. CHAGAS; SD MELO; SD GALVÃO;
SD R. COSTA; SD S. PEREIRA; SD CASTRO MENDES; SD FELIX; SD FLÁVIO; SD
CABRAL.
A Transferência do Soldado PM 131/02 - Marcus Daniel Pereira Cabral
Este
policial foi o único do Batalhão de Choque a se fazer presente na
manifestação do dia 08 de novembro de 2011, em frente à Assembléia
Legislativa, dia em que a polícia ficou paralisada por três horas.
Depois do ocorrido, o referido policial passou a sofrer ameaças
indiretas por parte do Major Diógenes, comandante do Batalhão de Choque,
pois este oficial sempre afirmava publicamente que iria transferir
qualquer policial do Choque que tivesse participado
daquela manifestação do dia 08/11/11 – a qual ele declarou, em alto e
bom som, que se tratava de mera “palhaçada” - claro que estava se
referindo ao SD Cabral, pois este foi o único a participar da
paralisação.
Como
prometido pelo Major Diógenes, o SD Cabral foi transferido, sem que
este tivesse de maneira alguma solicitado, para a Cidade de Zé Doca,
distante 317 quilômetros da Capital São Luís, como consta no Boletim
Geral de número 213 de 22 de novembro de 2011, cujo único motivo alegado
é o de “necessidade do serviço”.
Vale
ressaltar que, conforme atestado médico firmado pelo Dr. Hamilton R de
Miranda Filho, datado de 26/09/2011, aceito pela Junta Militar de
Saúde, o SD Cabral se encontra, desde essa data, “em
tratamento de saúde e somente em condições de exercer atividades
exclusivamente administrativas, com restrição, inclusive ao uso de
armas , serviço noturno e direção de veículos”. Duvidosa, pois,
é uma transferência, “por necessidade do serviço” de um militar,
nessas condições, para uma cidade a 317 km de distância do seu
domicílio.
Vale
ressaltar ainda que o SD Cabral cursa o 8º Período do Curso de Direito
do UNICEUMA, em São Luís, que é pai de três filhos, todos em idade
escolar, sendo que o seu filho Rodrigo César de Sousa Cabral, de 15
anos, cursa o 2º ano do ensino médio no IFMA (antigo CEFET), no curso de
Eletrotécnica; outro filho, Júlio César de Sousa Cabral, faz a 7ª
série do Ensino Fundamental no Colégio Militar Tiradentes, em São Luís;
e, por último, a filha Jehanne Vitória de Oliveira Cabral, de 6 anos,
cursa a 1ª série do ensino fundamental na Creche-Escola Soneca,
localizada no Bairro do Angelim, em São Luís.
Torna-se
evidente, pois, que este policial foi transferido de forma arbitrária
por ato administrativo eivado de desvio de finalidade, pois a única
finalidade nesta transferência foi punição por ter participado da
manifestação do dia 08/11/11.
Convém
acrescentar que essa transferência, uma vez concretizada, lhe
acarretará imensos prejuízos, entre os quais: paralisação dos seus
estudos de Direito, de vez que não há faculdade desse tipo em Zé Doca, e
interrupção do seu tratamento médico-psiquiátrico iniciado em
06/12/2007. Sem mais, solicitamos que seja tornada sem efeito a
transferência do SD Cabral para a Cidade de Zé Doca. Fonte: blog o justiceiro da segurança
DENÚNCIA DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DE IMPERATRIZ (ARCSPMIA)AO PRESIDENTE DA OAB-MA
A Associação Regional de Cabos e
Soldados de Imperatriz e Açailândia (ARCSPMIA), protocolou no dia de
hoje(15/12) uma denúncia formal ao Presidente da OAB-MA o Dr. Mario de
Andrade Macieira. A denúncia está baseada nos procedimentos que estão
sendo aberto na região tocantina pelos comandantes daqueles unidades(3º
BPM, 12ª BPM, 5ª CI) concernente aos IPM,s e Sindicâncias. Como já
explicamos anteriormente o acordo está categoricamente sendo violado por
esses comandantes, não apenas na região tocantina mais em todo o
Estado. É necessário que os comandantes gerais das duas corporações
possam intervir nessa situação de forma mais contundente, estão sendo
tomadas atitudes deliberadas tendo em vista que há uma determinação do
próprio comando da PM que seja feito apenas relatório, mas os
comandantes de unidades não estão respeitando o acordo, isso pode deixar
o clima tenso entre os militares, devem-se tomar atitudes urgentes para
que se possa respeitar o Termo de Compromisso, ou as coisas só tende
piorar. Veja na íntegra o documento da assessoria jurídica da Associação
de Imperatriz.
AO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL NO
ESTADO DO MARANHÃO. ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA E
BOMBEIRO MILITAR DE IMPERATRIZ, AÇAILANDIA E REGIÃO TOCANTINA
(ARCSPMIA),
entidade de classe, inscrita no CNPJ 00.840.964/0001-48, com sede na
Rua Godofredo Viana, 2326, Bacuri, CEP 65901-050, tel. (99) 35245641,
Imperatriz – MA, neste ato
representada por seu presidente, vide ata em anexo (doc. 01), DEUSIVAN SOUSA SILVA, militar, portador do RG/PMMA 10713 e CPF 401981383-34 (doc. 02), por seus advogados ao final assinado, vide mandato procuratório incluso (doc. 03), vem expor e, ao final, requerer: É de conhecimento do todos que a Seccional da OAB maranhense, através de seus ilustres
ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA
direitojustoadvogados@hotmail.com
TEL. FAX (99) 91610704
RUA CORIOLANO MILHOMEM, 37 B, CENTRO, CEP 65900-330, IMPERATRIZ – MA
DR. PAULO SERGIO PEREIRA DA SILVA - OAB/MA- 7087
DRA. ELISANGELA CONCEIÇÃO SILVA – OAB/MA 5424
DR. DANIEL PEREIRA DE SOUZA – OAB/MA 9955
JOSUÉ
SILVA AQUINO – ESTAGIÁRIO DA OAB- 2507 E signatários, funcionou como
mediadora da histórica conciliação que restou pactuada entre o Governo
do Estado do Maranhão e as entidades representativas dos interesses
coletivos de policiais e bombeiros militares, pondo fim ao “Movimento de
Praças”, iniciado em 08 de novembro de 2011, deflagrado,
ostensivamente, de 23 de novembro a 1º de dezembro do ano em curso. No
memorável documento, as entidades militares se comprometeram a
suspender, imediatamente, o Movimento, com o retorno de seus
representados ao trabalho no dia 02 de dezembro de 2011, e o Governo do
Maranhão, por sua vez, a providenciar o atendimento a uma série de
reivindicações dos protestantes, dentre as quais, além das econômicas,
extinguir “todos os procedimentos administrativos (sindicâncias ou processos) instaurados em face dos participantes da paralisação”(sic), o fazendo por meio do “comando da Polícia e do Corpo de Bombeiro Militar”(sic),
conforme se infere da cláusula primeira do prefalado “Termo de Acordo e
Compromisso”. Antológico, segue o acordo proclamando, ali no parágrafo
único da indizível cláusula segunda, que “não haverá punições nem retaliações aos participantes da paralisação...” (sic).
Firmado o pacto, as entidades militares, no tempo aprazado, fizeram com
que a normalidade voltasse aos quartéis, com a restauração, no dia 2 de
dezembro de 2011, de todas as atividades da Polícia e Bombeiro que,
outrora, encontravam-se embargadas pelo Movimento, tranquilizando e privilegiando o interesse da sociedade maranhense, tão bem defendido pelos acordantes. Paradoxalmente ao combinado, o comandante geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão, que, com a devida vênia, pouco ou quase nada fez para solucionar o gigantesco e complexo conflito,
esse mediado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão, iniciou,
pasmem, a chamada “caça as bruxas”, instaurando Inquérito Policial
Militar (ex vi Portaria IPM 042/2011/DP3) e Sindicância (ex vi Portaria 007/2011-P/1 3º BPM) em face de policiais e bombeiros militares baseados na brava Região Tocantina, o fazendo com o claro e indisfarçável fito: punir e retaliar. É como se o acordo, firmado pela Excelentíssima Senhora Governadora do Estado do Maranhão, Dra. Roseana Sarney, através do Excelentíssimo Secretário de Estado de Programas Especiais do Maranhão, o Senador da República, Dr. João Alberto de Souza,
nada valesse, pondo em xeque a credibilidade e a reputação das mais
altas autoridades do Estado do Maranhão. Talvez não fosse necessário
realçar, mas o momento nos impõe dizer, que a postura do Senhor
Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão, contrária não
apenas as cláusulas, mas, sobretudo, ao sentimento de anistia tão bem
estampado no acordo mediado pela singular Ordem dos Advogados do Brasil
no Estado do Maranhão faz, perigosamente, reacender ânimos que pareciam
arrefecidos. Nesse contexto, de clara perseguição política de eventuais lideranças do Movimento,
a entidade que representa os interesses coletivos e individuais de
policiais e bombeiros militares de Imperatriz, Açailândia e Região
Tocantina comparece diante de Vossa Excelência para DENUNCIAR O FLAGRANTE DESCUMPRIMENTO DO ACORDO que
teve a OAB Gonçalvina como mediadora, a fim de, no uso de suas
prerrogativas constitucionais, adotar as providências que o caso urge,
garantindo-se, pois, a vigência do pacto e, de resto, a derrocada da
represália política que caminha a passos largos nos quartéis da Região
Tocantina, levada a cabo para punir policiais e bombeiros militares que
integraram àquele “Movimento de Novembro”. Na certeza de que Vossa Excelência honrará a confiança depositada, suplicamos rápida e eficaz providência. Cordialmente,
Imperatriz – MA, 14 de dezembro de 2011.
DR. DANIEL PEREIRA DE SOUZA
ADVOGADO DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DE
IMPERATRIZ, AÇÃILÂNDIA E REGIÃO
DR. PAULO SERGIO PEREIRA DA SILVA
ADVOGADO DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DE
IMPERATRIZ, AÇÃILÂNDIA E REGIÃO
DEUSIVAN SOUSA SILVA
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DE
IMPERATRIZ, AÇÃILÂNDIA E REGIÃO
Associação de Cabos e Soldados denuncia comandante da PM-MA
Comandante
Geral da PM estaria descumprindo acordo firmado pela Governadora
Roseana Sarney que culminou com o fim recente greve dos militares
![]() |
Cel. Franklin Pacheco |
Nesta
manhã de quinta-feira, 15 de dezembro de 2011, o presidente da
Associação de Cabos e Soldados da Região Tocantina, cabo PM, Deusivan
Silva Sousa, formaliza, em São Luis, denúncia à Ordem dos Advogados do
Brasil, Seccional do Maranhão, noticiando que o Comandante Geral da
Polícia Militar do Estado, Cel. Franklin Pacheco Silva, está
descumprindo o acordo firmado pela Governadora Roseana Sarney e as
entidades representativas de policiais e bombeiros militares do
Maranhão.
O
documento, endereçado a entidade mediadora do conflito, revela que
“paradoxalmente ao combinado, o comandante geral da Polícia Militar do
Estado do Maranhão, que, com a devida vênia, pouco ou quase nada fez para solucionar o gigantesco e complexo conflito,
esse mediado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão, iniciou,
pasmem, a chamada “caça as bruxas”, instaurando Inquérito Policial
Militar (ex vi Portaria IPM 042/2011/DP3) e Sindicância (ex vi Portaria 007/2011-P/1 3º BPM) em face de policiais e bombeiros militares baseados na brava Região Tocantina, o fazendo com o claro e indisfarçável fito: punir e retaliar”.
Nota do Blog:
O
texto acima nos foi enviado pela assessoria jurídica da Associação de
Cabos e Soldados, acompanhado do documento à OAB, o stítulo é meu e o
sub-título foi tb alterado em parte por mim. O documento em anexo está
PDF e por ser muito extenso não foi possível disponibilizar aqui para os
nossos leitores.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
AS MARCAS DA INTOLERÂNCIA
O
Movimento Paredista demonstrou para toda a sociedade maranhense que os
militares não suportavam mais a situação precária em que se encontravam.
O dia 23/11 foi um divisor de água para os militares do Maranhão, a
Polícia Militar e Bombeiros entram para os anais da história do Estado
como um grande elemento de transformação social. As cicatrizes ficarão
por um longo período, todavia as marcas da intolerância já podem ser
vista. Algumas atitudes arbitrárias começaram a ser tomadas por
comandantes de unidades, o Termo de Compromisso foi bem
claro concernente as punições, retaliações ou qualquer tipo de
perseguição, o acordo diz que todos os procedimento administrativos
seriam extintos, porém na prática o que está acontecendo é uma tremenda
falta de respeito por parte de comandante que se acham que são os
suprassumo, pensam que estão acima do bem e do mal para fazer qualquer
tipo de desrespeito com seus subordinados, infelizmente esses falsos
moralistas ainda não acordaram para nova realidade dos militares no
Maranhão, não há mais espaço para esses devaneios, a realidade dos
militares do Estado aspiram por dias melhores, suas lutas são frutos das
injustiças sociais que colocaram os militares nos últimos graus da
sociedade. Ser militar significava submissão, alienação e sobre tudo
subserviente aos desígnios do famigerado RDE.
As
lutas dos militares não era apenas salarial, acima de tudo estava em
jogo sua dignidade e seu valor como profissional de segurança. Para os
pessimista que acham que não ganhamos nada estão totalmente equivocados.
Fazendo uma analise mais profunda dos fatos o que se observa é que
barreiras foram quebradas e os velhos paradigmas ficaram no mar do
esquecimento para nunca mais serem lembrados. Engana-se que o Movimento
Paredista trouxe-se anarquia e desordens para as casernas militares, o
que se questionava não era a hierarquia e disciplina porque essas
pilastra existem em todos os setores, o problema está nas “mentes
brilhantes” dos poderosos chefões que comandam com mãos de ferro e
desastrosamente a política interna das instituições militares.
Após
o Movimento Paredista do Maranhão foi assinado pelas autoridades um
termo de compromisso que em tese deveria imediatamente ser cumprindo,
todavia o que se nota é uma situação paradoxal por parte de alguns
comandantes de unidades, mal o acordo foi sacramentado a intolerância
tomou conta desses comandantes que de uma maneira totalmente arbitrária
usam o mísero poder que tem para cometer desatinos fúteis e indignos de
quem deveria manter a hierarquia e disciplina.
Os
abusos estão acontecendo em algumas unidades da capital e do interior,
vejam o tamanho do absurdo o comandante do CEFAP, o TC Ozório determinou
que os armários dos militares que participaram do Movimento fossem
arrombados, é isso mesmo não é lorota, basta quem quiser da uma olhada
no livro do oficial de Dia daquela unidade e vê a falta gravíssima que
foi cometida para com os militares. Os desmando não pararam, os
militares do 1º BPM e do Choque estão sofrendo retaliações e
perseguições dos seus respectivos comandantes o TC Vieria e o Major Diógenes, vejam em anexos os relatórios do 1º BPM e do Choque.
Cb Ebnilson
RELATÓRIO CHOQUE
No
dia 03 de dezembro de 2011 (1º dia após a paralisação), dia de
apresentação aos Batalhões, após todos os acordos assinados, um em
especial que garante anistia, e consequentemente, a não represália aos
policiais que haviam participado do movimento paradista.
No
Batalhão de Policiamento de Choque esse acordo de imediato não fora
obedecido, pois os Policiais da Seção Administrativa: 1º SGT PM 536/80 HILARIÃO Silva Santos (31 anos de serviço e 50 anos de idade), 1º SGT PM 059/92 MAURÍCIO Carlos Leite Louzeiro Santos (com problema de saúde e o comandante consciente disso), 2º SGT PM 25/81 José Ribamar de ALMEIDA Santos (30 anos de serviço e 49 anos de idade), CB PM GETÚLIO Alves Pereira Santos (21 anos de serviço e 56 anos de idade), SD PM 512/01 KLEBERTH Lima Silva, SD PM 901/07 José Ribamar Carneiro LUCENA
Júnior, foram retirados das funções administrativas e remanejados para
compor as Viaturas, sobre a alegação de que as funções antes ocupadas
eram de “confiança” do comando, por isso, os mesmos não poderiam mais
exercê-las.
Com os SD PM 131/02 Marcos Daniel Pereira CABRAL e o SD PM EMANOEL, o
procedimento foi mais drástico; ambos foram transferidos, SD Emanoel
retornou ao seu antigo Batalhão (1º BPM) e o SD PM CABRAL fora
transferido para cidade de Zé Doca, 400 km da Capital onde o mesmo
reside com sua família e está cursando a faculdade de Direito. Este tendo que trabalhar a 400 km da capital, como conseguirá concluir tal curso e dar assistência à sua família?
Aos demais, as ameaças que tudo será dificultado, licenças, férias, até uma simples permuta foi dado ordens ao CAP QOEPM Valter WASHINGTON
Teixeira para fazer isso e ele vem assim fazendo, o ambiente de
trabalho torna difícil à permanência dos policiais que são 44 no total, a
grande maioria acredita que a transferência é a melhor alternativa, mas
até isso se tornou improvável já que o Comandante do Batalhão, Maj DIÓGENES
Cleon Barbosa Azevedo, só autoriza mediante permuta (é sabido que o
militar pode requerer a saída da sua unidade de serviço, a partir de 02
anos trabalhados na mesma). O Comandante em questão bem sabe que incorre
em abuso de autoridade e assédio moral tomando tais atitudes, fere a
dignidade humana e desclassifica qualquer autoridade superior a este, em
não acatar o acordo feito nas três esferas de poder deste Estado. Por
esses motivos relevantes e nesse ambiente de hostilidade ninguém desejar
permanecer, por isso, pedimos a intervenção da Comissão Permanente e
demais autoridades competentes em ajudar a resolver essa situação.
RELAÇÃO
DE PM’S QUE ESTÃO SENDO PERSEGUIDOS PELO CMD DO CHOQUE APÓS MOVIMENTO E
DESEJAM A TRANSFERÊNCIA DO BATALHÃO, SE NENHUMA ATITUDE FOR TOMADA:
SGT
HILARIÃO; SGT ALMEIDA; CB GETÚLIO; SD LOPES; SD APRÍGIO; SD RUBENS; SD
LUCENA; SD EMANOEL; SD CABRAL; SD FLÁVIO; SGT CRISANTO; SGT MESSIAS; SGT
SILVIO; SD KLEBERTH; SD FRANKLIN; SD RODRIGUES; SGT JOACLÊ; SGT J.
BATISTA; SGT ASSUNÇÃO; SGT CRISANTO; SGT L. GARCÊS; CB SODRÉ; CB
AQUILES; CB ROGÉRIO; CB HAMILTON; CB MORAES; CB LUCIVALDO; CB FARIAS; CB
ISAIAS; CB C. MENDES; CB ANCHIÊTA; SD M. CHAGAS; SD MELO; SD GALVÃO; SD
R. COSTA; SD S. PEREIRA; SD CASTRO MENDES; SD FELIX; SD FLÁVIO; SD
CABRAL.
Relatório detalhado da Transferência do Soldado PM 131/02 - Marcus Daniel Pereira Cabral, do Batalhão de Choque para 12ª CI de Zé Doca - MA.
Este
policial foi o único do Batalhão de Choque a se fazer presente na
manifestação do dia 08 de novembro de 2011, em frente à Assembléia
Legislativa, dia em que a polícia ficou paralisada por três horas.
Depois do ocorrido, o referido policial passou a sofrer ameaças
indiretas por parte do Major Diógenes, comandante do Batalhão de Choque,
pois este oficial sempre afirmava publicamente que iria transferir
qualquer policial do Choque que tivesse participado
daquela manifestação do dia 08/11/11 – a qual ele declarou, em alto e
bom som, que se tratava de mera “palhaçada” - claro estava que se
referia ao SD Cabral, pois este foi o único a participar da paralisação.
Como
prometido pelo Major Diógenes, o SD Cabral foi transferido, sem que
este tivesse de maneira alguma solicitado, para a Cidade de Zé Doca,
distante 317 quilômetros da Capital São Luís, como consta no Boletim
Geral de número 213 de 22 de novembro de 2011, cujo único motivo alegado
é o de “necessidade do serviço”.
Vale
ressaltar que, conforme atestado médico firmado pelo Dr. Hamilton R de
Miranda Filho, datado de 26/09/2011, aceito pela Junta Militar de Saúde,
o SD Cabral se encontra, desde essa data, “em tratamento
de saúde e somente em condições de exercer atividades exclusivamente
administrativas, com restrição, inclusive ao uso de armas , serviço
noturno e direção de veículos”. Duvidosa, pois, é uma
transferência, “por necessidade do serviço” de um militar, nessas
condições, para uma cidade a 317 km de distância do seu domicílio.
Vale
ressaltar ainda que o SD Cabral cursa o 8º Período do Curso de Direito
do UNICEUMA, em São Luís, que é pai de três filhos, todos em idade
escolar, sendo que o seu filho Rodrigo César de Sousa Cabral, de 15
anos, cursa o 2º ano do ensino médio no IFMA (antigo CEFET), no curso de
Eletrotécnica; outro filho, Júlio César de Sousa Cabral, faz a 7ª série
do Ensino Fundamental no Colégio Militar Tiradentes, em São Luís; e,
por último, a filha Jehanne Vitória de Oliveira Cabral, de 6 anos, cursa
a 1ª série do ensino fundamental na Creche-Escola Soneca, localizada no
Bairro do Angelim, em São Luís.
Torna-se
evidente, pois, que este policial foi transferido de forma arbitrária
por ato administrativo eivado de desvio de finalidade, pois a única
finalidade nesta transferência foi punição por ter participado da
manifestação do dia 08/11/11.
Convém
acrescentar que essa transferência, uma vez concretizada, lhe
acarretará imensos prejuízos, entre os quais: paralisação dos seus
estudos de Direito, de vez que não há faculdade desse tipo em Zé Doca, e
interrupção do seu tratamento médico-psiquiátrico iniciado em
06/12/2007. Sem mais, solicitamos que seja tornada sem efeito a
transferência do SD Cabral para a Cidade de Zé Doca.
RELATÓRIO DO 1º BPM
No
dia 03/12/2011, dia de apresentação no batalhão, após o movimento
paradista da PMMA, chegamos todos às 07:00h no quartel e esperamos
pacientemente a chegada do comandante, Sr. Ten Cel Antônio VIEIRA de
Aquino. Ao chegar, o nobre comandante se apresentou em frente à tropa
somente às 10:00h da manhã. A tropa já cansada de esperá-lo e em pé
desde a hora citada, decidiu continuar esperando a distribuição da
escala sentados na calçada. Revoltados com a situação, a grande maioria
de policiais ali presentes resolveram assinar uma folha em branco a ser
usada como termo de insatisfação frente aos desmandos e caprichos do
então comandante do 1º BPM. (abaixo-assinado em anexo).
Após
alguns dias desse fato incômodo, policiais que participaram diretamente
do movimento foram surpreendidos (já que o acordo assinado pelo
representante do governo reza pela anistia dos envolvidos) ao saberem
que estavam sendo deslocados de seus postos de trabalho, à mercê do bem
querer do CEL VIEIRA, recém chegado no batalhão e já causando tanta
revolta em seus comandados. Tanto é fato a antipatia que este prolifera,
que vos apresento esse número expressivo de assinaturas.
Diante
de tamanha dinastia e poderio, em pleno século XXI, pedimos ás
autoridades competentes que interfiram imediatamente na gestão desse
senhor, para o bem de todos os policiais que trabalham nesta unidade, a
favor da dignidade, do respeito, da justiça e acima de tudo, do
profissionalismo que é primordial em nossa classe.
MILITARES QUE FORAM TIRADOS DOS SEUS POSTOS DE TRABALHO SEM JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL:
SD THIAGO; SD GLAUCE; SD MARISA; SD MAYARA; SD JOYLLON; SD PAULO E CB MATIAS.
Vale
ressaltar que as transferências, movimentações, retaliações e
perseguições também estão acontecendo com os cadetes da Academia de
Polícia Militar do MA, com os professores do PROERD, na Diretoria
Financeira do CPM e em outros locais até agora não levantados. Em breve
faremos um dossiê e relação de todos os policiais prejudicados por esses
oficiais que ai estão somente para denegrir a imagem da PMMA e acima de
tudo, desrespeitar as autoridades civis que tentam amenizar tamanha
falta de preparo e profissionalismo dos mesmos. Para que
não sejam tomadas atitudes isoladas, pedimos a ajuda de todos os homens
de bem deste Estado para dar um basta nesses déspotas.
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